FONTE: PRO MONARQUIA NO FACEBOOK
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A formação religiosa e moral dos Príncipes Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, e Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil, foi grandemente influenciada pelo Doutor Plinio Corrêa de Oliveira, eminente pensador católico e monarquista, que era, no sentido estrito do termo, amigo de infância do pai de Suas Altezas, o Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil entre 1921 e 1981, pois tinham quase a mesma idade e haviam brincado juntos no Bois de Bologne, na Paris de 1913 para 1914. Em 1922, novamente estiveram juntos, dessa vez no Brasil, e, depois disso, por anos a fio, mantiveram correspondência.
Quando o Príncipe Dom Pedro Henrique retornou definitivamente ao Brasil, logo tomou contato com Doutor Plinio, que, nesse meio tempo, havia se transformado em importante líder católico, e com cujas ideias o então Chefe da Casa Imperial concordava inteiramente, tanto mais que coincidiam com aquelas boas ideias que recebera em sua educação, em especial de sua mãe, a Princesa Imperial Viúva do Brasil, Dona Maria Pia de Bourbon-Sicílias de Orleans e Bragança. Esta, aliás, em princípios da década de 1960, na última conversa que teve com Doutor Plinio, quis lhe agradecer formalmente por todo o bem que havia feito ao seu filho e netos. E quando Doutor Plinio publicou, em 1959, o livro “Revolução e Contra-Revolução”, no qual condensou o principal do seu pensamento, o Príncipe Dom Pedro Henrique sentiu tanta consonância com aquela obra que quis prefaciar sua edição francesa.
Também foi por conselho de Doutor Plinio que o então Chefe da Casa Imperial resolveu reabrir o processo do Palácio Guanabara (antigo Paço Isabel), contra a União, que injustamente despojara seus avós paternos, sua antecessora dinástica, a Princesa Dona Isabel, a Redentora, e o Conde d’Eu, de um bem pessoal. Esse processo era geralmente dado como perdido, devido à prescrição, mas graças a uma brecha legal apontada pelo jurista amigo, Sua Alteza conseguiu reabri-lo.
O Príncipe Dom Pedro Henrique, que comparecia anualmente às Semanas de Estudo do jornal “Catolicismo”, do qual Doutor Plinio era a alma-propulsora, levou seu primogênito, o então Príncipe Imperial do Brasil, Dom Luiz, ainda adolescente, a uma dessas Semanas, em 1955. O jovem dinasta participou de todas as conferências e círculos de estudo, e retornou literalmente encantado a Jacarezinho, no norte do Estado do Paraná, onde a Família Imperial do Brasil vivia em uma pequena fazenda, com as perspectivas de luta ideológica que se abriam diante de seus olhos. Em longas conversas com o Príncipe Dom Bertrand, então menino de 14 anos, cavalgando ambos pelas estradas de terra da região da fazenda paterna, o Príncipe Imperial reproduziu ao irmão tudo quanto se lembrava das conferências, das conversas e dos ambientes da Semana de Estudos.
Quando, no ano seguinte, seu pai anunciou em família que partiria para São Paulo, para nova Semana de Estudos, levando consigo o Príncipe Imperial, imediatamente o Príncipe Dom Bertrand declarou que também queria ir. O Chefe da Casa Imperial, em um primeiro momento, disse que não o levaria, porque ainda era muito jovem. Mas, diante da insistência do filho, acabou por levá-lo, e o Príncipe Dom Bertrand imediatamente aderiu àquele grupo católico, do qual haveria de nascer, alguns anos depois, a Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade – TFP.
Data dessa época a participação dos Príncipes Dom Luiz e Dom Bertrand nas atividades da futura TFP – que, após a morte do seu idealizador e fundador, viria a se transformar no Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, do qual Suas Altezas são membros fundadores, diretores e entusiastas. Seu pai sempre viu com imenso agrado essa participação, pois entendia que é papel dos nobres, e dos Príncipes em especial, estar sempre na posição de maior risco, em defesa dos seus povos. Em uma de suas últimas entrevistas à imprensa, em 1972, Sua Alteza declarou: “Tenho dois filhos ligados à TFP e me orgulho disso.”
Hoje Príncipe Imperial do Brasil, Dom Bertrand recorda: “Papai nos ensinava que as Monarquias decaíram quando os Reis deixaram de estar à frente de seus povos, na frente de batalha, e se limitaram a ficar nos palácios, mandando os generais chefiarem as batalhas. O lugar do Rei é no campo de luta, à frente do seu povo!”
Ademais, estando proibida a propaganda ativa dos ideais monarquistas, devido à vigência da Cláusula Pétrea, infame dispositivo constitucional que punha os monarquistas fora da lei, e estando, por outro lado, o Brasil ameaçado pela guerra psicológica movida pelo comunismo internacional, o que de melhor poderiam os dois Príncipes fazer, do que estar no local de maior risco da luta ideológica anticomunista? Durante a campanha do Plebiscito de 1993, quando algum jornalista indagava Suas Altezas acerca de sua participação nas atividades de uma entidade anticomunista como a TFP, o Príncipe Dom Luiz, já Chefe da Casa Imperial do Brasil, e o Príncipe Imperial Dom Bertrand, depois de explicarem o que acima foi dito, sempre concluíam:
“A TFP, no momento presente, é o local de maior risco na luta ideológica para defender o Brasil do grande risco que o ameaça. Não há nenhuma outra posição em que seja necessário ter mais coragem e valor do que na TFP. Pois é aí o nosso lugar.”
Foto: Sua Alteza Imperial e Real o então Príncipe Imperial do Brasil, Dom Luiz de Orleans e Bragança (hoje Chefe da Casa Imperial do Brasil), e seu irmão, Sua Alteza Real o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança (hoje Sua Alteza Imperial e Real o Príncipe Imperial do Brasil), junto ao Doutor Plinio Corrêa de Oliveira (1908-1995), eminente pensador católico e monarquista brasileiro.
Quando o Príncipe Dom Pedro Henrique retornou definitivamente ao Brasil, logo tomou contato com Doutor Plinio, que, nesse meio tempo, havia se transformado em importante líder católico, e com cujas ideias o então Chefe da Casa Imperial concordava inteiramente, tanto mais que coincidiam com aquelas boas ideias que recebera em sua educação, em especial de sua mãe, a Princesa Imperial Viúva do Brasil, Dona Maria Pia de Bourbon-Sicílias de Orleans e Bragança. Esta, aliás, em princípios da década de 1960, na última conversa que teve com Doutor Plinio, quis lhe agradecer formalmente por todo o bem que havia feito ao seu filho e netos. E quando Doutor Plinio publicou, em 1959, o livro “Revolução e Contra-Revolução”, no qual condensou o principal do seu pensamento, o Príncipe Dom Pedro Henrique sentiu tanta consonância com aquela obra que quis prefaciar sua edição francesa.
Também foi por conselho de Doutor Plinio que o então Chefe da Casa Imperial resolveu reabrir o processo do Palácio Guanabara (antigo Paço Isabel), contra a União, que injustamente despojara seus avós paternos, sua antecessora dinástica, a Princesa Dona Isabel, a Redentora, e o Conde d’Eu, de um bem pessoal. Esse processo era geralmente dado como perdido, devido à prescrição, mas graças a uma brecha legal apontada pelo jurista amigo, Sua Alteza conseguiu reabri-lo.
O Príncipe Dom Pedro Henrique, que comparecia anualmente às Semanas de Estudo do jornal “Catolicismo”, do qual Doutor Plinio era a alma-propulsora, levou seu primogênito, o então Príncipe Imperial do Brasil, Dom Luiz, ainda adolescente, a uma dessas Semanas, em 1955. O jovem dinasta participou de todas as conferências e círculos de estudo, e retornou literalmente encantado a Jacarezinho, no norte do Estado do Paraná, onde a Família Imperial do Brasil vivia em uma pequena fazenda, com as perspectivas de luta ideológica que se abriam diante de seus olhos. Em longas conversas com o Príncipe Dom Bertrand, então menino de 14 anos, cavalgando ambos pelas estradas de terra da região da fazenda paterna, o Príncipe Imperial reproduziu ao irmão tudo quanto se lembrava das conferências, das conversas e dos ambientes da Semana de Estudos.
Quando, no ano seguinte, seu pai anunciou em família que partiria para São Paulo, para nova Semana de Estudos, levando consigo o Príncipe Imperial, imediatamente o Príncipe Dom Bertrand declarou que também queria ir. O Chefe da Casa Imperial, em um primeiro momento, disse que não o levaria, porque ainda era muito jovem. Mas, diante da insistência do filho, acabou por levá-lo, e o Príncipe Dom Bertrand imediatamente aderiu àquele grupo católico, do qual haveria de nascer, alguns anos depois, a Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade – TFP.
Data dessa época a participação dos Príncipes Dom Luiz e Dom Bertrand nas atividades da futura TFP – que, após a morte do seu idealizador e fundador, viria a se transformar no Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, do qual Suas Altezas são membros fundadores, diretores e entusiastas. Seu pai sempre viu com imenso agrado essa participação, pois entendia que é papel dos nobres, e dos Príncipes em especial, estar sempre na posição de maior risco, em defesa dos seus povos. Em uma de suas últimas entrevistas à imprensa, em 1972, Sua Alteza declarou: “Tenho dois filhos ligados à TFP e me orgulho disso.”
Hoje Príncipe Imperial do Brasil, Dom Bertrand recorda: “Papai nos ensinava que as Monarquias decaíram quando os Reis deixaram de estar à frente de seus povos, na frente de batalha, e se limitaram a ficar nos palácios, mandando os generais chefiarem as batalhas. O lugar do Rei é no campo de luta, à frente do seu povo!”
Ademais, estando proibida a propaganda ativa dos ideais monarquistas, devido à vigência da Cláusula Pétrea, infame dispositivo constitucional que punha os monarquistas fora da lei, e estando, por outro lado, o Brasil ameaçado pela guerra psicológica movida pelo comunismo internacional, o que de melhor poderiam os dois Príncipes fazer, do que estar no local de maior risco da luta ideológica anticomunista? Durante a campanha do Plebiscito de 1993, quando algum jornalista indagava Suas Altezas acerca de sua participação nas atividades de uma entidade anticomunista como a TFP, o Príncipe Dom Luiz, já Chefe da Casa Imperial do Brasil, e o Príncipe Imperial Dom Bertrand, depois de explicarem o que acima foi dito, sempre concluíam:
“A TFP, no momento presente, é o local de maior risco na luta ideológica para defender o Brasil do grande risco que o ameaça. Não há nenhuma outra posição em que seja necessário ter mais coragem e valor do que na TFP. Pois é aí o nosso lugar.”
Foto: Sua Alteza Imperial e Real o então Príncipe Imperial do Brasil, Dom Luiz de Orleans e Bragança (hoje Chefe da Casa Imperial do Brasil), e seu irmão, Sua Alteza Real o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança (hoje Sua Alteza Imperial e Real o Príncipe Imperial do Brasil), junto ao Doutor Plinio Corrêa de Oliveira (1908-1995), eminente pensador católico e monarquista brasileiro.
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